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domingo, 9 de setembro de 2012

O Mundo dos Desenhos Animados

 De segunda a sexta, a primeira coisa que faço depois de acordar é ligar a televisão e colocar no Cartoon Network. Está sempre passando Cartoon Zaum, que é um programa que reúne os desenhos antigos do Cartoon. E é um dos únicos horários do dia que eu realmente QUERO assistir TV, eu ADORO aqueles desenhos mais antigos. Deve ser porque, pelo menos na minha opinião, a qualidade dos desenhos atualmente vêm baixando. Ou a criatividade do pessoal que os fazem está diminuindo, pois há vários desenhos HIPER parecidos com outros já existentes.
 Bom, resolvi escrever sobre esses desenhos mais velhinhos que eu tanto gosto, e chamei o Matheus, meu irmão mais novo, de 12 anos, e expert em desenhos animados, para me ajudar nessa postagem. 

Matheus: "Muitos desenhos que eram bons no começo, hoje em dia estão muito infantilizados, um exemplo é Padrinhos Mágicos, que antes eu assistia todos os episódios da época do canal Jetix, estão apelando para um humor muito sem graça e para criancinhas. Alguns desenhos não foram atingidos por essa onda de infantilidade, como Hora de Aventura, Apenas um Show, Chowder, FlapJack e Bob  Esponja, que são os únicos desenhos bons que eu quero assistir hoje em dia."

 Até que eu concordo com ele. Vários desenhos estão perdendo a qualidade. Mas seguindo esse pensamentos de "bons desenhos da atualidade", vamos citar alguns deles, começando pelos que o Matheus citou.



HORA DE AVENTURA: Pra quem nunca assistiu, é a história de Finn, o único humano que restou no planeta, e seu cachorro mágico Jake. É daqueles desenhos com um humor tão, mas tão idiota, que chega a ficar engraçado. Agora só assistindo pra entender.

Matheus: "Esse é o meu segundo desenho favorito, ele tem um humor que eu gosto de chamar de 'Humor Dorgas', onde é uma mistura de coisas idiotas, estranhas, inesperadas, e até macabras. Esse desenho, apesar de ser para maiores de 12 anos, eu acho que ele deveria ser livre para todos, pois os desenho para crianças de hoje em dia estão uma merda."


APENAS UM SHOW: Se trata de um galera que trabalha num parque, sendo que as personagens variam entre fantasmas, homens da neve, máquinas de chiclete, humanos, etc. Os protagonistas são Rigby (um guaxinim) e Mordecai (um pássaro). Outro de humor sem sentido, mas que me agrada bastante.

Matheus: "Esse É o meu desenho favorito, ele tem um humor um pouco parecido com Hora de Aventura, mas esse desenho é mais normal, pois eles vivem no mundo real(eu acho). Assistam."


AS AVENTURAS DE FLAPJACK: Confesso que esse é um dos MEUS desenhos favoritos. Temos nele o FlapJack, um menino ingênuo querendo ser um aventureiro, o Capitão Falange, sem nenhum caráter, e muitos outros personagens num mundo onde a maior riqueza são doces. Eu adoro.

Matheus: "FlapJack é um desenho muito engraçado, onde usam um humor estranho, porém engraçado, onde usam caricaturas estranhas, como um pirata que a maior parte do corpo dele é de madeira(Capitão Falange), e coisas que fariam a sua mãe se assustar com esse desenho."


BOB ESPONJA: TODO MUNDO já ouviu falar de Bob Esponja e sabe do que se trata. Mas ainda assim é um ótimo desenho. :)

Matheus: "Bob Espoja é um desenho muito conhecido, onde usam quase todos os tipos de humor, e faz muitas piadas inteligentes, muitas pessoas dizem que esse desenho é para criancinhas, eu não acho, pois muitas piadas essas criancinhas não entenderiam."

Os desenhos que eu digo que passam no Cartoon Zaum, e que eu amo de paixão, são: "O Laboratório de Dexter"; "A Vaca e o Frango"; "Eu sou o Máximo"; "Coragem, o cão covarde";"Johnny Bravo"; "Megas XLR"; "KND - A Turma do Bairro", entre outros. Já deu pra entender, né? Eu realmente acho que não se fazem mais desenhos como esses que eu falei. Na maioria deles não há aqueles heróis idealizados, certinhos, bonzinhos. Isso é o mais legal. :D 


 Até agora só comentei sobre desenhos majoritariamente de comédia. Mas não podemos nos esquecer dos de ação, como "Avatar - A Lenda de Aang"; "Ben 10"; "Dragon Ball Z"; "Cavaleiros do Zodíaco", etc.
 Confesso aqui que fiquei chateada quando tiraram a TV Globinho do ar porque, sempre que saía do cursinho mais cedo, colocava lá pra assistir "X-Men Evolution". Outro desenho que eu cresci assistindo. 


 Agora, o desenho que mais marcou minha infância foi Pokémon. Aquele primeirão que teve. Esse passava de manhã, no horário que eu estava na escola. Mas minha mãe sempre gravava numa fita (isso mesmo, gravava em uma FITA com um VIDEO CASSETE) para eu e meu irmão mais velho assistirmos. E quando lançou o filme? Fiz QUESTÃO de ir assistir no cinema. E eu DUVIDO que você também não chorou naquela parte que o Ash vira pedra e todos os Pokémon começam a chorar. Enfim.



Mas não vou prolongar o assunto pra filmes animados (as famosas animações).
Acho que não há vergonha em assistir desenhos animados. Independente da idade, fazem muito bem. :D


Ah, acessem o Blog do Matheus: http://mathmaxrules.blogspot.com.br/








sábado, 8 de setembro de 2012

FIB - Felicidade Interna Bruta

 Essa semana tive que fazer uma redação no cursinho com o tema ao redor de "FIB - Felicidade Interna Bruta". Bom, sinceramente, nunca havia ouvido falar de nada disso, mas pelo pouco que li sobre o assunto achei bem interessante e decidi pesquisar mais.
 Minha primeira reação ao ler FIB foi "Lá vem outra política capitalista". E depois que vi que esse "F" era Felicidade, logo pensei "Lá vem outra política anti-capitalista". Bom, percebi que eu estava errada, em ambos os casos.
 O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos indicadores para calcular o desenvolvimento econômico de determinado lugar. Este leva em consideração somente valores monetários. Em 1972, o rei do Butão começou a analisar o melhor modo de governar seu país. Começou a observar outros países e viu que na esmagadora maioria o cenário de "muitos com pouco e poucos com muito" se repetia. Deste modo percebeu que o PIB poderia passar uma falsa impressão da realidade, visto que o país até poderia ser rico, mas com toda essa riqueza concentrada na mão de pouquíssimos e a população vivendo na miséria.



 Pois então pensou num novo método pra medir o desenvolvimento de seu país. E foi aí que surgiu o FIB. 

 E o que seria FIB? O rei butanês achou que o cálculo da riqueza deveria considerar outros aspectos além do desenvolvimento econômico, como educação, preservação ecológica e qualidade de vida, entre outros. Ou seja, o objetivo da sociedade seria a integração do desenvolvimento material com o desenvolvimento psicológico, cultural e espiritual. Lembrem que o Butão é um país budista, e esses fatores são extremamente importantes para eles.
  Resumidamente, essa é a teoria do FIB. Desde então ela vem sendo usada no Butão, e esta ideologia está cada vez mais espalhada pelo mundo.


 Primeiramente achei que esse sistema seria do tipo "dinheiro não traz felicidade", o que, para mim, é um conceito extremamente furado. Não existe felicidade plena. O que temos são MOMENTOS felizes. Logo mais ela passa. Agora vem me dizer que quem tem dinheiro não tem momentos felizes. É óbvio que tem. Comprar aquele carro que tanto queria, viajar com sua família, visitar os pontos turísticos do mundo, tudo isso proporciona um momento, nem que seja mínimo, de felicidade. 
 Mas NÃO ter dinheiro também não impede ninguém de ser feliz. É como naquele trecho de "Memórias Póstumas de Brás Cubas": "Então considerei que as botas apertadas são uma das maiores venturas da Terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar. Mortifica os pés, desgraçado, desmortifica-os depois, e aí tens a felicidade barata, ao sabor dos sapateiros e de Epicuro". Machado de Assis descreveu bem esses momentos de felicidade, o quão fáceis são de serem obtidos. O simples fato de descalçar botas apertadas já proporciona um momento feliz.
  Na minha redação, eu tinha a opção de ser contra ou a favor da implantação do FIB. Como já disse, logo pensei em me posicionar contra, porque achei que seria uma política do gênero "Vamos queimar nosso dinheiro e ser felizes". Acho isso algo surreal. Mas quando continuei a ler o artigo que havia na proposta, vi que a real ideologia do sistema era a integração de valores monetários com valores psicológicos. Achei isso maravilhoso. Pois com isso o governo tem que investir o que conseguiu com o desenvolvimento econômico na educação, na saúde, na conservação ambiental e em todos os setores que o FIB determina, para só assim conseguir ser REALMENTE desenvolvido.
 Pois bem, me tornei uma adepta da ideologia do FIB. Claro que, a nível de Brasil, acho difícil esse sistema ser implantado brevemente. Mas cada vez mais o FIB está se popularizando e acho isso ótimo.
 Para quem quiser saber direitinho o que é o FIB, encontrei esse vídeo que é simples e claro de entender: 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Cotas - A Polêmica

 Quando o assunto é ingresso no ensino superior público, as cotas são as maiores causadoras de polêmica. Fez uns dias que li que nossa presidente sancionou uma lei que cria cotas de 50% para universidades federais para alunos de escolas públicas. Sinceramente, fiquei revoltada. Deixo claro desde já que sou contra cotas, de todos os tipos.
  Sempre escuto as pessoas dizerem "Ah, mas o ensino público é uma porcaria. Está certo terem cotas pois, de outro jeito, esses estudantes não entrariam no ensino superior." Bom, na minha opinião, em vez de FACILITAR a entrada desse pessoal nas universidades, o governo deveria MELHORAR o ensino das escolas do nosso país. Sim, é algo surreal pensar que nosso governo se importaria com algo do tipo ao invés de fazer o mais fácil (e mais barato) para eles. Mas querendo ou não, com as cotas, pessoas mais capazes ficam de fora da seleção para ingressar nas universidades, enquanto outras, que tiveram pior desempenho, entram. E assim perdemos estudantes que poderiam vir a se tornar ótimos profissionais, por outros medianos.


 Um dia, passando na frente de uma escola pública, vi vários pais de alunos chegando para buscá-los em ÓTIMOS carros. Fiquei pensando que se eles têm condição de ter um carro desses, também devem ter condições de colocar seus filhos em melhores escolas. Mas isso vai da consciência de cada um. Conheço pessoas que dão o sangue pra poder dar um melhor estudo aos seus filhos. E estes, por mais que sejam de famílias de baixa renda, nem sempre conseguem cotas por não terem estudado em escolas públicas.
 Você que é a favor de cotas e já deve estar me xingando faz tempos, entenda que não sou TOTALMENTE contra essas cotas. Existem pessoas que realmente não têm condições e querem fazer o ensino superior. Por mais que eu ache que quem quer consegue, até sem cotas (existem cursinhos de graça espalhados por aí que são muito bons), acho que não é um problema criarem cotas para facilitar a entrada dessas pessoas. Porém, 50% das vagas serão de cotas? 50%? Metade das vagas. Da onde vão tirar TANTOS estudantes interessados assim?
 Isso sem comentar sobre cotas para negros, índios e outras raças. Se você tem preferência pra entrar na universidade por causa da sua cor ou raça, sinceramente, esta perdeu a moral para mim. Desde quando o fenótipo de alguém determina se ela deve ter vantagens em relação a alguém, seja onde for? E eu não estou sendo racista. Muito pelo contrário, acho que somos todos iguais e não deveriam ter essas separações. Porque não há nem como alegar que alguém entrou na universidade porque era ariano ou não entrou porque era negro. As únicas habilidades testadas são seus conhecimentos. E o corretor não olha pra sua cara pra decidir se você acertou ou não a questão. Simplesmente, quem fez mais pontos passou. Por exemplo, o presidente do EUA, Obama, precisou de cotas para negros para chegar ao poder da maior potência do mundo atualmente? NÃO, conseguiu por seu próprio mérito.



 Eu, por exemplo, irei prestar vestibular esse ano e realmente fico frustrada de saber que um mooonte de pessoas já começarão a prova com vantagem sobre mim, somente pelo fato de terem estudado em escolas públicas ou serem de uma etnia diferente. E não sou a única a pensar assim.
 Você deve estar pensando que só sou contra porque não irei pegar nenhum tipo de cota. Mas não é bem assim, mesmo que utilizasse delas, continuaria achando errado. Uma conhecida minha estava comentando que ela pegará cota para negros, e mesmo assim ela acha errado pois ela não se acha inferior a nenhum outro vestibulando sem cotas.
 Pois bem, eu sou contra cotas e grande parte da pessoas que conheço também são. Você pode achar o contrário, mas é só minha opinião. Sou a favor de acabar com tudo isso e entrarmos ou não na universidade pelo número de acertos em nosso teste, sem mais.


domingo, 2 de setembro de 2012

Bom, vamos começar...

 Na minha cabeça, sempre que vou começar algo, preciso me apresentar e dizer meus motivos pra isso. Então vamos lá. Meu nome é Carolina, no momento com 18 anos, estudante de cursinho e resolvi montar esse blog pra poder comentar sobre todo tipo de coisa. Muitas coisas insignificantes e também outras coisas que poderão criar controvérsia de opiniões. 
 Várias pessoas me incentivaram a criar esse blog, falando que seria legal e tals. Mas outras reagiram tipo assim:

"Um blog? Pra que isso? Não tem mais o que fazer não?"

 Pois é. Mas quem me conhece sabe que eu não me importo com isso, pra falar a verdade, me incentiva mais ainda. Em tudo que eu faço, penso: "É melhor se arrepender de algo que fez do que se arrepender de algo que não fez." Acho que é bem mais frustrante ficar pensando "E se?". E foi com esse pensamento que comecei a dançar, cantar, tocar guitarra, violão, bateria, entrei pro grupo de teatro, entrei pra uma banda, pintei o cabelo de preto, loiro, vermelho, verde, entre outras coisas, e agora estou criando um blog.
 Só que esse ano minha vida está meio monótona e frustrante. Isso porque ela se resume em estudar, estudar e estudar mais ainda. Não estou tendo tempo pra atividade nenhuma. 

Eu no cursinho.

Eu nas horas vagas.

 Não me entendam mal, não estou reclamando. Eu sei que tudo isso é por um propósito, mas cansa. E esse é outro motivo de eu estar criando este blog. Dar um descontraída no clima tenso. Fora que estou cheia de assuntos novos na minha cabeça e preciso dizer aos outros, mas meu pais já não aguentam mais ouvir minha voz. 
 Enfim. Não esperem postagens sobre só um tipo de assunto. Como disse, escreverei o que der na telha. E encerro por aqui este post.